«Se eu apanhasse aquele osso – pensou ele, cheio de cobiça – podia comê-lo agora e guardar o meu para mais tarde. Conheço um lugar bom para o enterrar. Além disso, aquele osso parece melhor do que o meu.Tem mais carne agarrada.
»O primeiro cão rosnou ameaçadoramente, e o cão que estava na água mostrou também os dentes e parecia querer atacá-lo.
- Quer guerra, ahh? – ladrou o primeiro cão, e abriu a boca para tirar o osso ao segundo cão.
Zás! O osso do primeiro cão caiu no regato e foi arrastado pela corrente. Ladrando furiosamente, o cão debruçou-se para o atacar, mas quando o osso caiu na água, o segundo cão desapareceu com ele. E, conforme a água voltava a alisar-se, o cão ficava cheio de espanto – e de fome – olhando para a sua próxima imagem reflectida no regato.
Moral da história: Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
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